Reflexões 

Costumamos associar atos de fé como aqueles não baseados em fatos concretos. No cotidiano, usamos, por exemplo, essa expressão para nos referirmos a uma ação realizada que contraria o bom senso, ou que vai contra evidências claras proporcionadas por uma análise racional de fatos, situações ou até mesmo pela ciência.

Existe um consenso entre todas as religiões de que Deus é bom e inimigo do mal. Naturalmente, à parte de tudo aquilo que é obviamente mal, como matar ou roubar, pode haver certas discrepâncias entre o que julgamos ser mau ou bom.

A Bíblia nos conta que, há pouco mais de dois mil anos, em um domingo após a celebração da Páscoa judaica, um evento sobrenatural ocorreu. Na sexta-feira que antecedeu aquele dia, haviam sido condenados à morte, por crucificação, três homens: um deles era Jesus, e os outros dois, eram ladrões.

No primeiro domingo deste mês, na igreja, participei da Ceia do Senhor, e notei que havia dúvidas de certos visitantes quanto ao fato de se eles poderiam (ou deveriam) participar daquele momento, que é uma celebração instituída por Jesus. Frente a isto, e tendo em vista que estamos nas semanas que antecedem a celebração da Páscoa cristã, julguei...